A agricultura regenerativa não é uma moda passageira.
Agora é um movimento.
E veio para ficar.
Como podemos ter certeza disso?
Basta ver quem está liderando esse movimento.
Ao contrário de seus antecessores bem-intencionados, como a LISA (Agricultura Sustentável de Baixo Insumo), a agricultura regenerativa tem um benfeitor financeiro: as empresas alimentícias.
De metas grandiosas articuladas por seus CEOs a investimentos multimilionários, as marcas de consumo estão correndo para associar seu nome a práticas de cultivo baseadas na natureza.
Veja o que foi anunciado nas últimas semanas.
A Pepsico, a maior empresa de alimentos e bebidas da América do Norte, está investindo US$ 216 milhões em parcerias com organizações voltadas para os agricultores – Illinois Corn Growers Association, Practical Farmers of Iowa e Soil and Water Outcomes Fund – para impulsionar a adoção de práticas agrícolas regenerativas.
A Cargill e a Nestlé estão se unindo à National Fish and Wildlife Foundation e investindo US$ 15 milhões para apoiar práticas de pecuária regenerativa em 1,7 milhão de acres nos próximos cinco anos.
A Archer Daniels Midland está dando um passo adiante, apostando que os consumidores apoiarão não apenas a forma como seus alimentos são cultivados, mas também quem os cultiva.
A ADM está lançando a Knwble Grwn, uma marca de produtos à base de plantas cultivados por agricultores de pequeno porte e agricultores sub-representados, como veteranos, indígenas americanos e outras minorias, usando práticas de agricultura regenerativa.
A marca da regeneração agrícola tem o potencial de remodelar todo o sistema alimentar e oferecer oportunidades financeiras para todos os tipos de produtores.
O movimento também eleva o papel dos produtos de base natural, como os humatos, que promovem a saúde do solo e diminuem a dependência de moléculas sintéticas.
As colheitadeiras continuam a rolar pelos campos de soja brasileiros, com três quartos da colheita concluídos.
O maior produtor de soja do mundo espera uma produção recorde de 5,56 milhões de bushels, 21% maior do que no último ciclo e mais de 440.000 a mais do que o recorde de 2020/21.
Embora os rendimentos estejam retornando às tendências históricas de cerca de 52 bu/A após a seca do ano passado, uma expansão de 5% na área cultivada com soja aumentou os números de produção do Brasil.
O mesmo não pode ser dito de seus vizinhos.
A Argentina está tendo a pior produção em 20 anos, e os números do Paraguai e do Uruguai estão em declínio acentuado.
De modo geral, com a força do Brasil, a América do Sul – que responde por 55% da oferta mundial de soja – deve exceder os níveis do ciclo passado, mas menos do que o estimado.
Nos EUA, os mercados de soja continuam fortes, com os elevadores do interior oferecendo mais de US$ 15 por bushel.
Que diferença faz um ano.
Vimos imagens surpreendentes dos reservatórios da Califórnia que não apenas eliminam o rótulo de seca, mas preveem inundações neste verão.
Isso pode oferecer um conjunto totalmente novo de desafios.
A água da camada de neve das montanhas de Sierra Nevada está agora 239% acima da média. Os mapas da NASA da umidade da zona de raízes (que mede o metro superior do solo) mostram uma reviravolta dramática na Califórnia, Arizona, Utah e Nevada.
Mas quando você olha para o leste, a história é muito diferente.
Grande parte das planícies centrais tem níveis de umidade na zona das raízes 75% abaixo do normal, pois as condições de seca persistem nessas áreas.
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